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“Sou APEME e faço parte desta história” com Carla e Rosângela

13/05/2014

“Sou APEME e faço parte desta história"

Rumo aos 20 anos da APEME - Entrevista com Carla Nehme Demari e Rosângela Garziera Pieta


“A história de empreendedorismo de Carla e Rosângela”

Carla e Rosângela, proprietárias da empresa Carla e Rosângela Arquitetura e Urbanismo, de Garibaldi/RS, são formadas pela Unisinos desde 1984 – há exatos 30 anos. Elas não se conheciam bem, mas seus caminhos acabaram se cruzando e juntas montaram o escritório de arquitetura, em 1985.

Elas contam que, no começo, faziam pequenos projetos para pessoas conhecidas. Seu primeiro escritório foi nos fundos da loja do pai da Carla, na época muito conhecida na cidade, loja Alfred. Tudo era feito à mão, nas mesas de trabalho, desenhando com a régua – hoje elas modernizaram as técnicas e usam os softwares específicos do setor. Estiveram em outros endereços, até chegar ao espaço ideal que têm hoje, mas sempre com muita vontade de trabalhar. Atualmente o escritório localiza-se na Rua Borges de Medeiros, 37/05.

Carla e Rosângela trabalham com arquitetura de obras e de interiores e contam que foram acompanhando o surgimento destas novas tendências na área. No início da carreira, os arquitetos eram contratados essencialmente para a parte bruta, de prédios e residências. As pessoas não investiam em detalhes sob supervisão de profissionais, como os revestimentos e móveis. Era uma realidade bem diferente de hoje, em que a profissão é valorizada, até porque o planejamento correto gera economia e melhor ocupação dos espaços.

Outro aspecto que elas ajudaram a desbravar, é que quase não havia arquitetas na cidade – em especial por serem mulheres, também foram conquistando seu espaço e respeito em meio aos profissionais quase sempre do gênero masculino.


“A história de Carla e Rosângela com a APEME”

A história desta dupla de arquitetas com a APEME iniciou com o Natal Borbulhante. Elas foram procuradas bem no início da história deste grande evento, que veio a ser uma grande marca de nossa cidade.

O Natal nasceu como uma feira de compras (1995), para motivar mais vendas no Natal, no Rex Populi. Nas primeiras edições, a comissão organizadora quis buscar um brilho mais natalino para o evento. Elas lembram que foram procuradas pelo Fabiano Giongo, pelo Paulo Salvi, Ivan Brugalli e Claudio Zappas. Eles pediram que houvesse uma champanharia na rua, com palco e shows. Assim, foi fechada uma parte da rua em frente à Igreja Matriz, um pequeno espaço. Elas foram voluntárias nessa edição e em diversas outras.

Conforme os anos foram passando, a organização buscou que o Natal tivesse Papai Noel e mais referências à família, passando o evento ao Clube 31 de Outubro (parte superior). Alguns anos depois, também tomou conta da Praça Loureiro da Silva – Praça das Rosas. Nesta época, recordam do presidente Adilson Frá, na APEME.

Carla conta que uma das partes mais marcantes foi o envolvimento das comunidades do interior e entidades. Aliás, segundo elas, esta sempre foi uma marca do Natal e do trabalho que desenvolveram na entidade – o envolvimento comunitário. Elas criavam o tema e chamavam estes parceiros, voluntários, para ajudar a desenvolvê-lo. Dividiam as tarefas para a decoração, árvores de natal, entre outros, e lembram dos Bombeiros, do Rotary, LIONS, LEO, instituições da Igreja Católica, escolas, crianças, enfim, muitas entidades. E assim também conseguiam materiais emprestados, iam agregando aqui e ali. Quanto às comunidades interioranas, recordam da Maria Helena Vidor, extensionista da EMATER, que deu sua colaboração grandiosa à nossa comunidade. Pela lembrança das entrevistas, nasceu ali esta participação das comunidades de interior, que até hoje aos sábados marcam presença com seus produtos, na Praça das Rosas.

Depois nasceu o evento da Chegada do Papai Noel – elas lembram que o Paulo Salvi também estava envolvido, todos os anos (por diversas vezes na entrevista, mencionaram o quanto ele esteve à frente). Uma vez o Papai Noel chegou de helicóptero, outra de rapel, outra de carroça, e assim, a cada ano, se recriava a magia natalina.

Alguns anos depois a Praça foi coberta, colaborando para o desenvolvimento do evento. Foram sendo consolidadas as marcas Champanharia (da AVIGA) e Mundo Natalino, tornando o Natal verdadeira referência para nossa região. Com o passar dos anos, as atividades foram sendo profissionalizadas, envolvendo mais atores no projeto.

A equipe da APEME envolvia-se diretamente na produção dos enfeites e decoração. Lembram que eram vários dias de produção e trabalho duro, fazendo um por um...

Carla e Rô dizem que sempre houve uma grande preocupação em voltar o evento às crianças, cuidando com a questão da bebida alcoólica (espumante). A cada ano, esta preocupação voltava à tona na hora de definir o tema central.

Ao serem perguntadas sobre o que as marcou mais, disseram que foram inúmeras coisas... “O Natal Borbulhante tinha alma, com envolvimento dessas pessoas todas”. Contam que, uma vez, estando a decorar o Salão Nobre do Clube 31 de Outubro, “puxando luzinha daqui e dali”, chegou uma mulher de nossa comunidade, e ao ver, começou a chorar – de emoção, dizendo o quanto estava lindo, uma emoção sincera que tomou conta de todos que estavam trabalhando. “Isso não tinha preço...”, diz Rosângela. Também contam que tiveram que estudar muito, para entender sobre a cultura, religiosidade, a imigração, a história da cidade...

Após, em 2011, Carla assumiu a presidência da APEME Mulher e permaneceu por dois anos no cargo. Desde que a APEME Mulher foi fundada, em 2005, Carla faz parte, e hoje Rosângela também participa. Dizem que um dos aspectos mais especiais para elas dentro da APEME é justamente a APEME Mulher, pela valorização do feminino, da sensibilidade, do olhar diferente.


“A opinião da redação – equipe APEME”

Carla e Rô, como são carinhosamente conhecidas em nossa comunidade, transmitem uma energia muito positiva – uma vibração de quem está sempre disposto a fazer o melhor, em sua profissão, em sua vida pessoal e pela comunidade. Com seu jeitinho e simplicidade, conquistam todos que trabalham com elas e, juntas, estiveram envolvidas com diversos eventos comunitários. Em nossa opinião, esta que é a beleza desta vida: o que fazemos para os outros e pelos outros, o legado que deixamos para quem vem depois.

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Leila Chesini
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