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Liga Feminina de Combate ao Câncer apoia campanha de vacinação do HPV

07/03/2014

Em material informativo elaborado pela entidade, médicos de Garibaldi reforçam importância da vacinação que começa em 10 de março em todo o país

Um importante passo para a diminuição da incidência e das mortes causadas pelo câncer de colo será dado a partir da semana que vem no Brasil. Isso porque, em 10 de março, inicia a vacinação gratuita de todas as meninas de 11 a 13 anos contra o vírus HPV nos postos de saúde e escolas, numa campanha promovida pelo Ministério da Saúde. A Liga Feminina de Combate ao Câncer de Garibaldi, com o intuito de auxiliar na compreensão do tema, elaborou um material informativo com depoimentos de médicos do município e apoia a iniciativa do governo federal.

De acordo com o médico ginecologista e obstetra Rodrigo Vieira Jacobi, o vírus HPV pode provocar câncer de colo de útero nas mulheres. "O HPV, sigla em inglês para 'papilomavírus humano', é relacionado com o desenvolvimento dos condilomas genitais - as famosas verrugas - e, principalmente, com o câncer de colo uterino. Por se tratar de uma pandemia mundial, devido ao seu fácil contagio, que ocorre inclusive por transmissão vertical (aquela que passa de mãe para filho intra-útero), o surgimento de vacinas contra os principais subtipos do vírus traduz-se em um grande avanço da medicina moderna”, comemora o médico.

A médica Marissol Moreira Rizzolli reforça a importância da imunização, mas alerta que a vacina não exclui a mulher de realizar o exame papanicolau anualmente. “Considero a vacinação muito importante, mas cabe ressaltar que a vacina não promove a proteção contra todos os tipos de HPV ou contra infecções preexistentes. Por isso, a orientação é que a mulher continue fazendo exame preventivo do colo do útero regulamente”, acrescenta.

O material informativo elaborado pela entidade traz ainda o depoimento da médica Paula Dalmaz Fitarelli, que também defende a prevenção por meio da vacina. “Você conhece alguém que tenha tido varíola? Se a resposta é não, é por causa da profilaxia feita com a vacina. A maioria dos cânceres de colo de útero, vagina e vulva pode ser prevenida com a vacina contra o HPV. Podemos proteger nossas filhas”, completa Paula. Já a médica Maria Luiza Sirena Eccker atenta que em caso de infecção, o cuidado deve ser redobrado. “Lembre-se que o uso de preservativo pode não proteger adequadamente os indivíduos da exposição ao HPV, já que o vírus pode ser transmitido pelo contato com tecidos genitais externos ou anal que estejam infectados”, alerta.

Conforme a presidente, Lisiane Carlotto Scomazzon, com ações como esta a Liga busca contribuir com todas as iniciativas e campanhas que tenham como objetivo a prevenção contra o câncer. “Tudo que envolve a prevenção do câncer e a promoção da saúde, a Liga investe, apoia e ajuda na divulgação para o melhor entendimento por parte da comunidade. Para nós, prevenção também remédio”, finaliza.

Vale lembrar que a imunização não ocorre de uma só vez e, sim, em três doses: a primeira em março; a segunda seis meses depois; e a terceira e última dose, somente após cinco anos da aplicação da primeira. A partir de 2015, o Ministério da Saúde irá imunizar meninas de nove a 11 anos.

Fonte: Jornal Novo Tempo

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Leila Chesini
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